Tempo Actual

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Chuva torrencial provoca inundações em Braga

A chuva torrencial que caiu na noite de domingo para segunda-feira provocou alguns estragos na cidade de Braga, sobretudo em vias públicas, que ficaram alagadas. Houve também casos de habitações – sobretudo garagens – que ficaram inundadas. Em alguns locais, a água chegou a ter 50 centímetros de profundidade, cobrindo as rodas dos carros.
In Diário do Minho

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Vídeos mostram violência de tornado

São impressionantes algumas imagens do tornado que, na tarde de terça-feira, varreu três concelhos do centro do país. São vídeos amadores. Momentos registados pelos habitantes de Tomar, Ferreira do Zêzere e Sertã. No total, o tornado provocou mais de 40 feridos.


Aeroporto de Roissy em Paris fechou por causa da neve

O mau tempo está a afectar vários distritos do norte de França.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

IM admite tornado em Tomar e Ferreira do Zêzere, mas fenómeno terá de ser confirmado

Lisboa, 07 dez (Lusa) -- O vento forte que hoje afetou Tomar e Ferreira do Zêzere terá sido resultado de um tornado, dada a situação meteorológica e danos causados, disse à agência Lusa fonte do Instituto de Meteorologia, sendo ainda necessário confirmar o fenómeno.

A meteorologista Margarida Gonçalves explicou à agência Lusa que o fenómeno meteorológico que terá provocado vários danos em Tomar e Ferreira do Zêzere "numa primeira fase não se pode classificar como tornado, mas deverá vir a ser identificado como tal, pelas descrições recebidas e pela situação meteorológica atual".

"A identificação é feita à posteriori do fenómeno, pelas descrições de testemunhas, pelo levantamento dos danos causados", disse a meteorologista.



segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Subida brusca da temperatura entope site do Instituto de Meteorologia

Primeiro o frio, depois o calor, invulgar para esta altura do ano. A diferença de temperatura sentida esta manhã, com temperaturas mínimas acima dos 10 graus em muitas cidades, intrigou de tal maneira a população que o site do Instituto de Meteorologia não aguentou o aumento de tráfego.

“Neste momento, há uma depressão a Oeste do continente que dá origem a ventos de Sul/Sudoeste e traz uma massa de ar quente e húmido, que vem de Sul”, explicou o meteorologista Bruno Café, do Instituto de Meteorologia à Lusa.

A subida da temperatura intrigou muitos portugueses, que tentaram obter explicações através do site do Instituto de Meteorologia. O tráfego foi tanto que os utilizadores foram reenviados para uma página de recurso, por problemas de acesso: “Foi redireccionado para esta página devido a um volume de tráfego excepcionalmente elevado no nosso site. Assim que o volume de tráfego o permita retornará à página original”, pode ler-se.

Ao PÚBLICO o meteorologista Bruno Café explicou que a mudança de temperatura observada não é um fenómeno vulgar mas que pode ocorrer durante o Inverno. “Temos subidas de seis graus das temperaturas mínimas, o que é bastante”, disse .

A depressão e a instabilidade a ela associada, com vento forte e chuva, refere o meteorologista, deve passar nas próximas horas.

05.12.2010 - PÚBLICO

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Madeira e 12 distritos do continente em alerta por causa do mau tempo

O arquipélago da Madeira e doze distritos de Portugal continental encontram-se, esta sexta-feira, sob aviso amarelo, o menos grave, devido às previsões do Instituto de Meteorologia (IM) que apontam para chuva e vento forte, assim como agitação marítima.

Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Leiria e Santarém são os distritos que estão «pintados» a amarelo, o que significa situação de risco para a realização de determinadas actividades dependentes das condições meteorológicas.

A chuva e o vento forte são os motivos pelos quais o aviso amarelo foi activado nestes distritos do norte e centro de Portugal continental, com os aguaceiros a marcar presença em todos estes locais.

O IM alerta ainda para a existência de agitação marítima nos distritos litorais, desde Viana do Castelo a Leiria, com as barras de Caminha, Vila Praia de Âncora, Póvoa de Varzim e Vila de Conde a estarem encerradas, enquanto as de Aveiro e da Figueira da Foz permanecem encerradas.

Assim, as previsões meteorológicas para esta sexta-feira são de céu geralmente muito nublado e com períodos de chuva - que poderão ser temporariamente fortes - nas regiões a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela. Deverá ainda ocorrer queda de neve acima dos 1300 metros, subindo a cota para os pontos mais altos da Serra da Estrela, ao longo do dia.

O vento será em geral fraco (inferior a 20km/h) de sul, tornando-se gradualmente moderado (20 a 35 km/h), em especial no litoral, e forte (40 a 55 km/h) - com rajadas da ordem dos 90 km/h nas terras altas.

O estado do mar, por sua vez, apresentar-se-á na costa ocidental com ondas de noroeste com três a quatro metros, passando depois a ondas de oeste e com a temperatura da água do mar a oscilar entre os 16 e os 17 graus Celsius. Na costa sul, as ondas serão de sudoeste com um a 1,5 metro e com a água a chegar aos 17º.

O arquipélago madeirense está igualmente sob aviso amarelo, devido aos períodos de chuva que irão marcar presença nas ilhas da Madeira e Porto Santo, os quais poderão ser por vezes forte. O céu apresentar-se-á geralmente muito nublado e o vento soprará moderado (20 a 35 km/h) de oeste, tornando-se forte (35 a 55 km/h) nas zonas montanhosas e rodando para noroeste no final do dia.

Quanto ao estado do mar, na costa norte as ondas serão de noroeste com 2,5 a 3,5 metros e na costa sul serão de sudoeste, com um metro de altura. A temperatura da água do mar será de 21º.

No resto do território nacional, os distritos do Sul do continente e o arquipélago dos Açores encontram-se hoje sem qualquer aviso, com as temperaturas máximas previstas a ser de 15º no Porto, 16º em Lisboa, 18º em Faro, 21º em Ponta Delgada e 23º no Funchal.

Fonte: http://diario.iol.pt/sociedade/chuva-tempo-madeira-distritos-mau-tempo-tvi24/1210367-4071.html

sábado, 18 de setembro de 2010

Tromba d'água inunda e lança Braga no caos - In JN (18/09/10)

Trinta minutos de chuva intensa, entre as 17,30 e as 18 horas, deixaram a cidade de Braga em “estado de sítio”. Ao caos do trânsito, provocado por avarias de carros juntaram-se deslizamentos de terras e acidentes de viação, com registo de feridos.

O caso mais complexo verificou-se em Esporões, na Estrada que liga Braga a Guimarães, onde um acidente provocou vários feridos. Foi nas freguesias urbanas de S. Victor e de S. Vicente que se registaram as situações mais graves, com circulação condicionada em algumas estradas, inundações de garagens e armazéns.

No hipermercado Pingo Doce, inserido no shopping Bragaparque, o aluimento do tecto, obrigou ao encerramento da estrutura. Não houve feridos, mas os danos foram de monta.
A circular urbana esteve com o trânsito parado, até cerca das 20 horas, devido à muita água que se aglomerou na via, impedindo a passagem de viaturas, na zona das Fontainhas.

“Começou a chover, cerca das 17 horas e a estrada começou logo a encher. Depois passou a camioneta da Rodoviária que fez ondulação e um carro andou ali a boiar. A senhora assustou-se e saiu do carro. Ficou também um senhor dentro de um carro e um taxista mais atrás e o trânsito ficou todo bloqueado”, disse Maria Alice Gomes.“Sempre que chove é sempre isto. Esta estrada está mal. Faz aqui um buraco e entope sempre que chove”, adiantou António Azevedo que apontava para os danos nas garagens vizinhas.

Maiores prejuízos teve a firma Rodrigues Delgado e Companhia, de comércio de materiais eléctricos. As águas que desgovernadamente correram Fontainhas abaixo foram alojar-se no armazém da firma, provocando danos que o proprietário não conseguia quantificar.

Dentro do centro comercial Bragaparque viveram-se momentos de aflição. “As pessoas que estavam no Pingo Doce, como era o meu caso, começaram a ver cair água que parecia uma cascata e algumas fugiram para a saída”, disse Rosa Maciel, cliente daquela unidade comercial. Algumas lojas do espaço comercial também foram afectadas, nomeadamente as que se situam nos extremos do edifício.

“A única situação que preocupou foi com o terceiro piso inferior, destinado a estacionamento, onde a água chegou acima das rodas dos carros. Este piso teve de ser encerrado, tal como os elevadores de acesso a esse piso, porque registava-se alguma infiltração de água. Houve agitação dos comerciantes que tinham lá os carros”, disse António Afonso, director do Bragaparque.

“Caiu uma grande quantidade de água, numa área onde se situam o Bragaparque e os túneis de circulação automóvel próximos à Universidade do Minho, que inundaram rapidamente”, adiantou fonte do Governo Civil.